O tênis usa a linguagem da vida: vantagem, acerto, falha, devolução, tempo, amor. Os seus elementos básicos são aqueles de uma existência diária, porque cada partida é uma vida em miniatura – André Agassi
Filmes sobre determinados esportes são raros de serem feitos e, quando os são, geralmente deixam a desejar. Seja na reprodução da disputa ou no roteiro.
Basta dizer que o esporte mais popular do planeta, o futebol, até hoje não tem um filme definitivo para se orgulhar. Não teria sido melhor ir ver o filme do Pelé.
O tênis é um desses esportes pouco retratados na tela grande com algo digno, apesar da carga dramática, dos jogos épicos e personagens marcantes das quadras.
Portanto, quando obras baseadas em fatos reais aparecem, um praticante tentando aperfeiçoar o saque e voleio tem que conferir e indicar.
Uma comédia dramática onde o tênis vai para o fundo de quadra numa disputa entre machismo x feminismo.
Um drama onde personalidades distintas sobem a rede levados ao limite psicológico em uma partida épica.
Filmes para quem acompanha o esporte ou quem nunca segurou uma raquete.
A Guerra dos Sexos
Sinopse: O jogo “amistoso” em 1973 entre a campeã Billie Jean King e o ex-jogador Bobby Riggs foi divulgada como “A Guerra dos Sexos”.
Por que assistir: Testemunhar que a luta feminina pela igualdade nos salários e reconhecimento dentro do circuito de tênis e sociedade acontece há muito tempo. Emma Stone entrega excelente atuação em papel de força externa e fragilidade interna. Steve Carell como coadjuvante empresta seu carisma para o fanfarrão machista. Os bastidores interessam mais que a partida e quem venceu.
Borg vs McEnroe
Sinopse: A rivalidade entre o temperamental americano John McEnroe e o frio sueco Björn Borg durante o Torneio de Wimbledon em 1980.
Por que assistir: Apreciar uma fiel reconstituição do confronto entre estilos de jogo e personalidades numa final histórica. Assim como no filme Rush que retratou o duelo Hunt e Lauda nas pistas da Formula 1, esse acerta ao mostrar a tensão além das quadras. A produção escandinava dá protagonismo ao Borg, mas LaBeouf brilha como McEnroe. Um filme que prende na cadeira os fãs e os não iniciados até o matchpoint.
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