Sim, eu farei um vlog falando desse jogo, pois pelo menos algumas inovações em sua estética merecem ser ditas. Antes disso, vamos lá às queridas letras!
Não joguei o modo multiplayer, e talvez nem jogarei. Por isso, só venho a falar sobre o modo campanha. Campanha essa, inclusive, que tem um modo colaborativo ao melhor estilo Gears of War e Lost Planet 2. No máximo quatro jogadores poderão dividir a diversão com você.
Primeiras impressões
Confesso não ter jogado tanto até agora. Foram apenas três missões; ou fases, se você é velha guarda. Resolvi começar o jogo depois de assistir a vários gameplays e ler algumas análises. Apesar de alguns desses players terem apontado deficiências relevantes (listarei uma mais a frente), acabei adquirindo Ghost Recon.
O que impressiona de cara é o quão cooperativa a estratégica devem ser suas ações. Não adianta atirar por atirar, nem deixar de sincronizar os comandos com seus outros três companheiros de missão. No início o jogador poderá ser bem lento em marcar e ordenar os ataques, mas depois isso se torna simples e rápido.
Para entender, você pode sincronizar os tiros em vários alvos (no máximo quatro) e dar a ordem para que seus companheiros executem mortes rápidas e precisas ao mesmo tempo. Tal elemento pode gerar várias estratégias de ataque durante as missões.
Stealth e 3ª Pessoa
A exemplo de Gears of War, o jogo é em terceira pessoa. Apesar de atrapalhar a imersão em vários jogos do gênero, aqui ajuda. Dessa forma é mais fácil perceber todo o cenário, além de melhorar o deslocamento do personagem no mapa, bem como se esconder e entrar em modo stealth utilizando elementos colocados estrategicamente no cenário.
Como falei do modo stealth, isso é o que permeia a maioria das missões que fiz de Ghost Recon. É lógico que tem ocasiões onde é quase impossível o silêncio e o uso de habilidades ninjísticas! Quando não dá, atira pra matar mesmo. Agora, quando dá pra ser quase imperceptível o jogo ganha um poder de imersão incrível. E é aí que Ghost Recon sai do lugar comum e passa a ganhar meu respeito. Quanto mais sincronizados e silenciosos precisamos ser, o jogo cresce e ganha total relevância frente a outros do gênero.
Conclusão parcial
Até agora Ghost Recon é isso, um jogo a ser respeitado. Tem erros, mas acredito que a maioria é da péssima qualidade no port feito para o Xbox 360 (não, ainda não joguei no PS3).
Fica a dica para aqueles que estão sem muitos games encalhados. É diferente de Call of Duty e Battlefield, remando sem vergonha alguma contra a maré dos dois. Apesar de alguns Call of Duty serem chamados de Modern Warfare, acabei encontrando em Ghost Recon o verdadeiro modernismo tecnológico que esperava. Curti... por enquanto.