Primeiros Segundos #17 - Erro | Iradex

Primeiros Segundos #17 - Erro

Errar é fácil. Corrigi-los, não muito.
Encontrar o erro é necessário. Às vezes, mesmo sendo possível, trabalhoso.
O que aconteceria se, por causa dos nossos erros de hoje, nosso futuro se tornasse um erro gigantesco, quase impossível de ser corrigido?
Que tal começarmos fazendo certo, lendo e ouvindo o Primeiros Segundos?

Download e feed: DOWNLOAD MP3 | SPOTIFY | APPLE PODCASTS | FEED RSS

Texto, locução e edição por Mackenzie Melo. Participação especial: Jeanne Gomes, Emília Braga, Lívia Lopes, Luiza Lima, JP Martins e Gabriel Pinheiro (Pines).


Erro (versão em texto)

Mulher é bicho esquisito, segundo Rita Lee. Eu concordo com ela.

É chamada de sexo frágil, mas não foge à luta. Resiliente e, apesar de tudo e todos (quase todos) contra ela, é aí que demonstra sua força e surge, ressurge, insurge-se e luta.

É azul, branca, preta, cor-de-rosa. Choque. É madura, é verde. É de verdade. Vermelho, sangra. De plebeia a princesa, sempre faz a diferença, onde quer que esteja. Bela ou fera, não importa, não mexa com ela. Conte com ela.

Seja no domingo ou no meio da semana, o proclamado sexto sentido parece estar sempre atento, não apenas como graça divina, mas devido ao trabalho e atenção dedicados ao que importa, ao que interessa.

Atenção sempre em alta, mas não apenas a ela, a todos e todas ao seu redor, nas causas que abraça e apoia. Das lutas íntimas por maior liberdade individual ao trabalho pela vida, pelas suas filhas ou pelos filhos dos outros, pelo ambiente doméstico ou pelo meio-ambiente, ser mulher é ser plena, em capacidade natural, longe da extinção.

Diferentemente da dondoca.

===+++===

Sejam bem-vindos ao Primeiros Segundos, eu sou Mackenzie Melo. Junto a mulheres incríveis e suas vozes maravilhosas vamos, eu e você, dar um passeio ecológico por terrenos desconhecidos, irreais e surreais, mas infelizmente bem possíveis caso não ajamos no hoje para fazer um futuro melhor para nossas florestas, nosso ecossistema, nosso planeta.

===+++===

O mundo da internet nos trouxe muitas coisas que fazem parte de nossa cultura coletiva. Muitas delas talvez já até existissem antes da grande rede mundial de computadores, mas só se tornaram produtos culturais e reconhecíveis depois que o www (aqui está um deles) se estabeleceu. Fico pensando, tendo vivido em uma época onde nem computadores existiam em meu dia a dia, como a vida mudou de lá para cá.

Eu vivi em um mundo de revistas e livros analógicos (parece estranho se referir a eles como analógicos). Quase tudo que se sabia vinha deles. Revistas semanais, mensais, em quadrinhos, intrigantes, interessantes e super-interessantes. Livros variados, de ciência, filosofia, religião, fictícios ou não. Líamos até rótulo de produtos. Tudo o que parava em nossa frente era uma oportunidade para saber, para conhecer. Mas aqui já estou fugindo do assunto, como sempre.

Música se ouvia em discos de vinil, os famosos bolachões, que, para serem ouvidos, após terminar de escutar um lado, tínhamos que tirá-lo da vitrola (essa palavra é do tempo dos meus avós) ou da radiola (já mais “moderna”, do tempo dos meus pais) ou do três-em-um (conseguem imaginar um aparelho onde ouvíamos esses discos, fitas cassete e rádio? Nossa, que revolução!)... Voltando, depois de tirar esses bolachões da vitrola da radiola ou do três-em-um, tínhamos que virar o lado, colocá-lo novamente e começar a tocar o lado b. Uau, que trabalhão!

Nos dias de hoje, papel “analógico” parece estar ficando obsoleto. Vinil já se foi e voltou, mas só mesmo para os saudosistas. As informações parecem não mais caberem neles. É tanta coisa gerada por segundo que me pergunto onde vamos parar e armazená-las todas. São Mega, Giga, Tera, Peta, Exa, Zeta bytes de informação que tomam cada vez mais espaço e consomem cada vez mais energia para serem armazenadas em corredores e corredores de prédios que fazem “apenas” isso, armazenam e consomem energia. Assim, o que devemos guardar e o que devemos jogar fora? Alguém tem o direito de decidir isso? Se sim, qual critério deveria ser usado?

Papel, como todos sabem, vêm das árvores, que precisam ser desmatadas de suas florestas originais e, quando feito com responsabilidade, reflorestadas para que haja sustentabilidade. Parece, entretanto, que essa batalha está sendo perdida para os nossos interesses comerciais. Onde encontrar equilíbrio no que precisamos de natureza para viver e no que precisamos de tecnologia e dados para podermos continuar nos “desenvolvendo” como civilização? O que entendemos por civilização? A continuidade das cidades e da geração de dinheiro e tecnologia onde as máquinas podem ser inteligentes, escolherem e viverem por nós? Ou entendemos que a humanidade deve ser parte integral dessa civilização para que possamos, como parte da natureza, aprendermos a viver mais e de uma maneira melhor em harmonia com o mundo natural?

O número 404 certamente significava algo para quem mora no quarto andar de algum prédio ou trabalha numa sala 404 ou até, quem sabe, mora nesse número em sua rua. A sigla http relacionada à internet não existia até 1989 e hoje ainda não é algo que todos conhecem, mas para quem acessa a internet de uma forma ou outra, já viu que os websites todos começam com essa sigla. Entretanto, mesmo ela já parece estar ultrapassada, apesar de ter apenas 30 anos. Quando procuramos por algo na World Wide Web (www) e vemos o número 404 em uma página, esse é um código de erro http nos informando que a página (informação) procurada não existe, por exemplo, (http://iradex.net/ps.html). Vocês não vão encontrar essa página no site do Iradex.

Forest 404 (Floresta 404) é um podcast da BBC de Londres onde vários dos temas que mencionei anteriormente estão juntos como numa sinfonia de sons aparentemente aleatórios, mas que nos fazem viajar e imergir num ambiente onde a informação flutua em tudo que nele aparece.

Forest 404 são nove episódios de uma história de ficção científica à la Matrix com uma vertente ecológica e humana envolventes (sugiro fortemente ouvir com bons fones de ouvido). Os episódios duram entre 19 e 25 minutos.

Forest 404 são também nove episódios de pequenas reflexões (podtalks) com especialistas em robótica, botânica, antropologia, biofuturismo, história e outros refletindo sobre aspectos reais de nossas vidas baseados nos temas abordados nos episódios principais. Cada podtalk dura entre 6 e 10 minutos.

Forest 404 são também outros nove episódios curtinhos (entre 4 e 7 minutos) onde podemos ouvir os sons de cada episódio da série, além de podermos apreciar a música tema da série composta por Bonobo, não o macaco com o qual nós humanos compartilhamos muito de nosso material genético, sendo nosso primo junto com o chimpanzé. Bonobo é o nome artístico de Simon Green (também conhecido como Barakas). Tenho que confessar que a música dele é uma das coisas que me fez querer ouvir o podcast mais de uma vez. Ela mexe comigo.

Os 9 episódios da ficção científica Forest 404, foram escritos por Timothy X Atack e nos contam a história de um futuro terrestre em que um evento cataclísmico aconteceu e a natureza como nós conhecemos hoje já não existe mais. Árvores (o que é uma árvore?) já não fazem mais parte de nosso planeta. Pessoas (pessoas?) conseguem viver por centenas de anos e vivem em prédios gigantescos, com uma enorme parte delas vivendo em ambientes onde a luz natural não mais está presente. A terra parece ser controlada por uma inteligência artificial que tem em suas Mãos (Hands) os agentes que controlam tudo o que sabemos e o que podemos e devemos armazenar. Afinal de contas, pra que armazenar dados de coisas e humanos que já não existem mais? Pra que mantermos o discurso de Martin Luther King armazenado, ou a música Bohemian Rhapsody do Queen? Quem poderia querer fazer uso disso para algo útil no mundo? É só deletar.

Uma coisa que talvez você possa estar se perguntando agora é: “E o que tem a ver aquele início falando sobre a mulher?”.

Eu também fiquei me perguntando, pois, a cada coisa que ia escrevendo, depois de ter escrito a introdução, me via aparentemente ficando cada vez mais longe dela. É aqui, entretanto, que creio que a ligação do podcast com a introdução se faz presente, forte e extremamente necessária.

Forest 404 conta essa história de um futuro distópico, que, apesar disso, me deixou com a esperança de que somos capazes de sair do buraco que estamos cavando para nós mesmos. Ele nos leva a essa jornada a partir da perspectiva de três mulheres, Pan, Daria e Theia. Na história, Pan trabalha em algo como uma biblioteca, só que ao contrário. Em vez de armazenar dados, ela apaga. Daria é a chefe de Pan e tem uma relação complexa com a subordinada. Ainda mais quando descobre que Pan ouviu sons da Natureza que já não deveriam existir mais e que esses sons capturaram a mente dela de uma maneira assustadora. É a partir daí que a história se desenvolve. A imprevisibilidade da mente humana, misturada com a visão estética e sonora da diretora Becky Ripley adicionam uma profundidade a essas personagens que nos fazem se importar com elas, ainda mais quando descobrimos suas motivações, seus desejos e seus sonhos. Já Theia aparece mais tarde na história e tem um papel fundamental, mas não posso falar muito dela. Seria spoiler.

Pan (que significa universal) – que escolha sensacional de nome – e Daria (pronuncia-se Dária, nome que significa riqueza em sua vertente masculina, mas que mais significativamente ainda em sua versão feminina quer dizer Mar) irão se encontrar com Theia que irá alterar para sempre a vida das três. (O poder dos nomes das três mulheres, por si só, já é uma camada na história que daria boas discussões). Nenhum homem aparece na trama, a não ser na memória delas e, apesar de terem algum tipo de fala, suas falas são apenas repetidas pelas mulheres. Ou seja, os homens falam, mas ficam calados ao mesmo tempo.

Uma outra mulher extremamente importante para história de Forest 404 é uma programadora de computadores que é apenas mencionada em um dos episódios, mas que ajudou a planejar partes do mundo em que eles vivem na série. Isso me lembrou de uma mulher real e de vital importância para nosso mundo e nossa história atual. Margareth Hamilton. Ela é uma das responsáveis pela criação do que hoje conhecemos como Desenvolvimento de Software. Diretora da Divisão de Engenharia de Software do MIT nos anos 1960s e 1970s quando a palavra software ainda era completamente desconhecida e precisava ser explicada toda vez que era mencionada, Margareth foi a grande responsável pelo software que controlou o programa Apollo que levou o homem à Lua em 1969. Foi ela
– juntamente com alguns outros – que usaram pela primeira vez o termo Engenharia de Software. Margareth nos fala, em uma entrevista à BBC sobre o campo de estudo em que se especializou.

“I began to get fascinated by errors because there were no tools for finding them. They almost didn't exist like they do now. We try to understand the errors and find new ways not to let them ever happen again. That's part of software engineering: finding a way to develop a system, to write software so that it would be reliable.”

Comecei a ficar fascinada com erros, pois não havia nenhuma ferramenta para encontrá-los. Elas quase não existiam como existem hoje. Nós tentamos entender os erros e encontrar novos métodos de não permitir que eles aconteçam de novo. Isso é parte da Engenharia de Software: encontrar uma maneira de desenvolver um sistema, de criar um software que seja confiável.

Permitam-me um adendo e uma indicação dentro da indicação. Hidden Figures (2016), conhecido no Brasil como Estrelas Além do Tempo é um filme espetacular que mostra a importância de três outras mulheres talentosas dentro da NASA para que o programa Apollo fosse um sucesso. Baseado em fatos reais, o filme mostra as matemáticas Katherine Johnson e Dorothy Vaughan e a engenheira Mary Jackson que, além de todas as dificuldades naturais dos cargos que ocupavam, eram mulheres e negras. Elas foram instrumentais e parte integral, indispensável e responsável para o desenvolvimento bemsucedido da corrida espacial nos anos 60s, bem em meio a toda a confusão da luta pelos direitos civis dos negros na sociedade americana da época.

Uma cena logo no começo do filme mostra bem todas as dificuldades vividas na época. As três estão no mesmo carro que está parado na estrada, quebrado, enquanto se dirigem para seus trabalhos na NASA. Dorothy está tentando consertar o que parece ser um motor de partida defeituoso quando Mary vê um carro de polícia se aproximando.

Mary: Garotas...

Katherine e Dorothy se entreolham e veem o carro se aproximando:

Dorothy: Não há crime em se ter um carro quebrado na estrada.

Mary: Também não há crime em ser negra.

Katherine sai do carro e fala para Mary:

Katherine: Fecha o bico, Mary. Ninguém quer ir para a prisão por causa de sua boca grande.

Mary: Vou fazer o que der, querida.

O policial chega e é um policial branco, com uma cara nada amigável. O silêncio impera quando

Policial: Esse não é o melhor lugar para vocês três terem um problema com o carro.

Mary: Não fomos nós que escolhemos o lugar, Senhor Policial.

Policial: Você está sendo desrespeitosa?

Mary: Não, Senhor.

Então, quando o policial descobre que elas trabalham fazendo os cálculos na NASA para levarem os heróis brancos (os astronautas) ao espaço e que esse trabalho é contra os russos que os espionam, ele diz a elas:

Policial: Estes garotos são os melhores que temos. Com certeza. Temos que mandar nossos homens lá pra cima antes que os comunas o façam. O país inteiro está contando com isso.

Dorothy: Com certeza.

Mary: Entretanto é difícil estar trabalhando enquanto o carro está quebrado na estrada.

Policial: Vocês precisam de um guincho ou alguma outra ajuda?

Dorothy mexe em algo no motor e, com a ajuda de Katherine o carro volta a funcionar.

Policial: Diabos, agora o melhor que posso fazer é acompanhar vocês até o trabalho. Imagina vocês chegarem tarde.

Katherine: Não precisa. Não queremos dar trabalho.

Mary: Seria maravilhoso se fizesse isso, Senhor!

E seguem o policial, em alta velocidade, como se não houvesse um amanhã. A cena termina com Katherine com medo da velocidade, querendo fazer uma prece e Mary comentando:

Katherine: Meu Deus... Por favor... Eu não sei nem por onde começar!

Mary: Vou lhe dizer por onde começar: três mulheres de cor estão perseguindo em alta velocidade o carro de um policial branco numa estrada em New Hampton, na Virgínia, em 1961. Garotas, isso é o que podemos chamar de um milagre pedido por Deus.

Os milagres que existem no mundo são frutos de muito trabalho e de uma consciência de luta e perseverança por fazer o melhor que podemos e não desistirmos jamais.

Dorothy, em um outro momento no filme, mesmo não recebendo o devido respeito de seus superiores, não desiste e faz muito mais que seu próprio trabalho. Estuda e aprende Fortran – uma linguagem de programação de computadores – pois sabe que o computador da IBM que está sendo adquirido para o programa espacial vai necessitar de muita gente trabalhando nele para entrar os dados. Depois de aprender, decide ensinar a linguagem a todas de seu laboratório. Começando esse processo, ela diz:

Dorothy: O sistema de processamento de dados IBM 7090 tem a capacidade de resolver problemas que levariam toda uma vida se fossem calculados manualmente. Trabalhando de maneira otimizada, ele consegue solucionar mais de 24 mil multiplicações por segundo.

As garotas do laboratório ficam assustadas com a velocidade e acreditam que isso não é possível. Ao que Dorothy responde.

Dorothy: Uma hora esse computador vai estar funcionando. Nós precisamos saber como programá-lo quando isso acontecer. A não ser que prefiram perder o trabalho...

Todas respondem “não”, e a aula segue seu curso.

Assim, tocamos pessoas, estimulamos novas atitudes, instilamos bons hábitos e promovemos a mudança tão desejada para nos tornarmos humanos melhores e podermos tocar a vida, sempre progredindo para alcançar nossos grandes objetivos.

É assim que, em uma cena chave do filme, o diretor da NASA Al Harrison olha para Katherine e pergunta:

Al Harrison: Você acha que conseguiremos ir para a Lua?

Katherine, com um olhar de profunda certeza, daquelas que apenas as mulheres realmente parecem ter, responde:

Katherine: Nós já estamos lá, Senhor.

O podcast Forest 404 é uma história que nos leva aos limites do que consideramos ‘ser humano’ e onde o fato de sermos humanos nos está levando em termos de esgotamento dos recursos naturais. É uma história que nos faz pensar sobre o impacto que estamos provocando no mundo com nossas invenções, tecnologia e escolhas.

Inovando também no formato e expandindo os limites do que chamamos de podcast, Forest 404 é algo como aquele sistema três-em-um que falei no começo. Ficção, Ciência e Sons. Cada um dos 9 episódios (ou seja, 27 por serem divididos em três partes) nos faz mergulhar em nós mesmos ao mergulharmos, nos sons da série, nos papos com os cientistas e na história das três mulheres e personagens principais da história. Isso acontece, mesmo que de forma fictícia, por ser um mergulho nesse mundo que tanto amamos e do qual precisamos para podermos compartilhar com todos aqueles que chamamos de irmãos.

Isso mesmo. Se consideramos os bonobos e as chimpanzés nossos primos e primas, todos os Seres Humanos, os outros e as outras, são todos e todas nossos irmãos e nossas irmãs.

Que nossas ações no hoje possam nos levar a um mundo melhor amanhã, corrigindo erros enquanto eles ainda estão acontecendo para que não precisemos agir por remorso e arrependimento e esperar ter tempo suficiente para refazer o que já podíamos ter feito correto, desde o início e não entrarmos em extinção tão cedo.

P.s.: A não ser, como diz Rita Lee, as dondocas, que já estão em extinção pelo menos desde 1982 quando ela lançou o disco “Rita Lee e Roberto de Carvalho” que tinha a música Cor de Rosa Choque.

P.s.2: Quero agradecer a Jeanne Gomes, Emília Braga, Lívia Lopes e Luiza Lima por participarem deste Primeiros Segundos com suas ideias e vozes e também a Aline Hack pela indicação do podcast. Às ideias eu agradeço por comentarem sobre parte do texto e dar sugestões para melhorá-lo. Às vozes agradeço por representarem, não apenas vocês mesmas, mulheres incríveis que são, mas também por representaram estas quatro lutadoras símbolos da luta pelos direitos e conquistas femininas. Naturalmente não poderia deixar de agradecer também a você que escuta o Primeiros Segundos e também agradecer às vozes masculinas de JP e Gabriel Pinheiro (Pines) por toparem de pronto fazerem parte desse episódio om suas vozes e ideias maravilhosas.

P.s.3: Gostaria de deixar registrado que utilizei, na edição sonora do episódio, trechos do filme Estrelas Além do Tempo retirados do Youtube, trechos de episódios do podcast Forest 404 retirados do site da série e a música de Rita Lee que também encontrei no Youtube.


Links


Contribua com o Padrim do Iradex

keep-calm

Assine o feed do Iradex Podcast

Rede Iradex

Contatos