Quem não gostaria de ser um Super-herói? O quão sensacional seria, num passe de mágica, se transformar na melhor versão de si, ter poderes e sair por aí ajudando as pessoas que você mais gosta ou que mais precisam? No caso de Billy Batson, basta ele gritar SHAZAM!
Nessa semana, o Iradex participou de mais uma cabine realizada pela galera do Espaço Z e saímos com um baita sorriso no rosto.
Aos 14 anos, o órfão Billy conhece um Mago que estava a procura de um campeão de coração puro a quem pudesse passar seus poderes. A partir daí podemos vivenciar a diversão que é estar num corpo de um “Deus” com a mente de um menino, fazendo aquilo que todo adolescente faria: testar seus poderes com quase nenhuma responsabilidade até se ver obrigado a finalmente ser obrigado a controlá-los para conseguir enfrentar o “Super Vilão”, Dr. Thaddeus Sivana.
Com uma história simples e personagens carismáticos, o filme foca na diversão. É como se o próprio roteiro não se levasse a sério fazendo piadas, por exemplo, com os trajes ridículos dos super-heróis e com o discurso enfadonho dos vilões, deixando tudo mais leve e engraçado. A trama é tão dinâmica e, por que não dizer, fofinha, que os pontos fracos ou negativos acabam sendo deixados de lado em prol de algo maior.
Trazendo um estilo totalmente diferente do que vemos em filmes da DC, Shazam! tem aquela nostalgia dos bons filmes de Sessão da Tarde que divertem, emocionam e trazem uma mensagem bacana, perfeito para ver com a criançada e com os marmanjos (os que estavam na sala de cinema com a gente gargalhavam).
O terceiro ato poderia ser menor, os monstros poderiam ser mais críveis e os motivos do vilão mais sólidos, porém nada disso se compara ao talento de Zachary Levi para comédia, as fantásticas e entrosadas atuações das crianças e as inúmeras referências ao Universo DC e a cultura POP. As cenas em que os personagens Billy e Freddy testam e documentam a evolução e os poderes de Shazam são o ponto alto do filme, fazendo lembrar do clássico “Quero ser grande” (quem viu vai notar a homenagem feita).
Chame todo mundo pra ver Shazam no cinema e fique até o final, tem duas cenas pós-créditos! Talvez a gente não consiga chamar o herói dentre de nós com apenas uma palavra, mas a criança que está lá com certeza virá à tona durante o filme!