Primeiros Segundos #6 - Enfim, acordado | Iradex

Primeiros Segundos #6 - Enfim, acordado

Vire-se. De vez em quando eu fico um pouco solitário e você nunca irá voltar. Não, espera, isso é outra coisa.

Enquanto o furacão não vem, comemoramos por, enfim, termos despertado.

E já que o sono se foi, vamos descobrir o que DuckTales, um eclipse e uma banda de um homem só tem em comum.

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Texto, locução e edição por Mackenzie Melo. Edição complementar por Roberto Rudiney.


Enfim, acordado (versão em texto)

Dessa vez a responsabilidade é de DuckTales – pelo menos em parte. Assim, não reclamem de mim, por favor. Entretanto, se quiserem realmente reclamar de alguém, enviem um e-mail para a RIPA e peçam a ela para modificar o tema do primeiro artigo. Quem sabe vocês conseguem...

Alguns meses atrás conheci uma banda de um homem só que não começou sendo de um homem só. Sleeping At Last. Isso mesmo, esse é o nome da banda. Quer saber como o nome surgiu? Essa entrevista com a “banda” traz a resposta: “Q&A with Composer, Innovator and Modern Musical Renaissance Man, Sleeping At Last

Escrevo esse texto às vésperas de um Eclipse Total do Sol que acontecerá (aconteceu?) no dia 21 de agosto de 2017.

Hoje recebi um e-mail sugerindo um artigo sobre DuckTales, Os Caçadores de Aventuras, como ficou conhecido no Brasil quando essa a séria animada da Disney foi lançada. Em terras tupiniquins ela começou a ir ao ar no final dos anos 80s e ficou sendo repetida quase que ad-infinitum. Alguém lembra da música? “Aí vem um furação... [...] DuckTales, uh uh”

Essas três coisas aparentemente sem nenhuma conexão é que me fizeram interromper meu artigo que nunca termina.

Seguindo o Sleeping At Last, descobri que ele lançou uma nova música: “August 21, 2017: Total Solar Eclipse”, o que em si só já mereceria um comentário. Entretanto, além disso, eu adorei a música, que tem muitas características de seus trabalhos anteriores, em especial a série Atlas: Space, que nos faz viajar para além desse mundo. Nota pessoal: em um outro projeto que realizo com um amigo, nós utilizamos a música Saturn como parte da trilha sonora da história que contamos.

Atlas: Space é um álbum composto por 11 músicas, algumas instrumentais, outras com letras. Cada uma delas é nomeada pelos corpos celestes mais conhecidos de nosso sistema solar, do Sol até Plutão, passando por todos os planetas e incluindo a nossa Lua. Apesar desse texto não ser referente a esse álbum, indico ouvi-lo. É um dos meus preferidos de 2017 e devo levá-lo comigo para os próximos anos também.

Espero que já tenham percebido a ligação entre duas das coisas que citei. Falta DuckTales. O que os patos têm com isso?

O artigo que mencionei acima sobre a série da Disney é da revista Vanity Fair e fala sobre a nova versão dos patinhos aventureiros que foi lançada em Agosto com um filme chamado ‘Woo-oo’ e que em Setembro a série ganha novos episódios regulares. O ponto principal do artigo, entretanto, é sobre a música de abertura, que virou um ícone dos anos 80s. Ele discorre sobre o compositor (Mark Mueller), o quanto ele recebeu para fazer a música, pedaços da letra em outras línguas e que até um neurologista famoso (Dr Oliver Sacks – procurem conhecê-lo, ele é sensacional) falou sobre ela em um de seus livros. E é aqui que entra a conexão entre DuckTales e o que quero realmente indicar: The Sleeping At Last Podcast.

Ao começar essa nova série de músicas relacionadas a temas astronômicos, Ryan O’Neal, o homem por trás do grupo Sleeping At Last, pensou em registrar como cada uma delas será pensada e produzida e queria fazer algo diferente do que já faz em seu blog. Foi aí que, mesmo não acreditando que seria capaz de produzir um podcast, decidiu se aventurar e produziu o primeiro episódio falando como foi realizada a música do Eclipse Solar Total que ele chama carinhosamente de Eclipse.

Ryan conta das suas influências, de como modificou a velocidade e o tom de outras músicas dele (Sun e Moon) para compor a mistura que gerou Eclipse, além de outros detalhes interessantes que tornam Eclipse ainda mais especial.

Creio não ser só eu – afinal de contas, aí estão os DVDs de filmes cheios de ‘making of’ – que gosta de um ‘por trás das câmeras’ e por isso decidi compartilhar essa minha descoberta “casual”. Não só por isso, pois, afinal de contas, eu realmente gostei do conteúdo do podcast. Ryan tem uma voz muito agradável de se ouvir, tanto falando quanto cantando e sua musicalidade torna o que ele faz algo que queremos ouvir e reouvir em loop.

Bem parecida com a sensação que tínhamos ao assistir os episódios de DuckTales (Uh uh).

P.s.: já está cansativo, eu sei, mas o que fazer, não é mesmo? Enquanto esperam, ouçam os outros álbuns do Sleeping at Last. Vale demais. Ah, já ia me esquecendo. É provável que quem assista muitas séries de televisão acabe reconhecendo algo do Sleeping at Last, pois ele tem música em várias delas (Grey’s Anatomy, Supergirl) e também em filmes (Twilight).


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