por Ricardo Garcia
Uma das místicas sobre o mundo da música gira em torno do malfadado “Clube dos 27”. Grupo de artistas em ascensão que morreram tragicamente aos 27 anos de idade.
Apesar da morbidez do assunto, essa “maldição” é uma das que mais gera fascínio e curiosidade nos fãs que buscam novos fatos sobre as histórias destes músicos e levantam teorias sobre as causas das suas mortes.
Quando um novo integrante adentra ao clube, o tema ganha ainda mais fôlego.
Atendendo aos que buscam conhecer mais sobre as singularidades do clube, está disponível na Netflix um interessante documentário que tenta destrinchar os perfis destes integrantes e traçar os pontos em comum que levaram todos à morte.
Intitulado “27: Gone Too Soon“, o filme britânico conta em pouco mais de uma hora, com depoimentos de jornalistas, psicólogos, profissionais da indústria musical e familiares, quais as possíveis razões que levaram estes jovens artistas consagrados a finais tão trágicos.
Nas entrevistas estas “causas” são debatidas, como a popularização das drogas nos anos 60, as relações familiares e personalidades conflituosas de cada e a questionável permissividade da indústria musical com os comportamentos destrutivos dos artistas.
Para ilustrar o cenário, o documentário aborda brevemente a vida de: Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Kobain e Amy Winehouse.
Sendo que destes seis, os quatro primeiros morreram no curto intervalo de dois anos, entre 1969 e 1971, em contextos bem similares.
Já Kurt e Amy são ícones dos anos 90 e 2000, frutos da era da informação e se depararam com uma pressão midiática bem mais pesada e talvez com uma sociedade até mais julgadora do que a de seus “companheiros de clube”.
Porém, a morte de Brian Jones foi a que mais me apresentou fatos desconhecidos.
Para desvendar lendas de bastidores do universo musical bem como os dilemas de grandes nomes que se foram cedo, o documentário é uma ótima pedida!
O futuro é incerto e o fim está sempre perto! – Jim Morrison
Aconteceu na vida? O documentário mostrou? A biografia revelou? A coluna Caça aos Fatos recomenda!
Conheça histórias dos outros, analisadas por Bruno (e Ricardo) Garcia.
