Vivemos em uma bolha… vamos sair dessa? | Iradex

Vivemos em uma bolha… vamos sair dessa?

Sabe aquele filme A Bolha? Pois bem, "nadaver". O papo é diferente.

A Bolha, um dos grandes males da sociedade. Foi a Bolha que trouxe crise ao setor imobiliário dos Estados Unidos. A mesma Bolha um dia tentou acabar com as empresas da internet deslumbradas com os investidores e a bolsa de valores. Assunto longo, retrô e pontual. Vamos discutir uma Bolha não tão grande, mais pessoal, mais pop. A Bolha do que consumimos.

Conversando com Glacial, por vezes com o Adriano Macedo e em outras ocasiões com... mais ninguém, só eles prestam atenção quando falo da Bolha. Voltando. Conversando com os nobres colegas, chegamos, em partes, ao conceito da Bolha de Conteúdo Pop.

Atualmente, aparenta ser mais complicado consumir alguma coisa diferente. Estamos tal qual aos animais em migração; todo mundo pra direita, agora para a esquerda, dá uma baixadinha. Lemos os mesmos livros, cultuamos os mesmos games e os mesmos filmes. Não nos permitimos descobrir. Pra que, não?

Ao ir a eventos, tenho procurado  temas dos quais não faço ideia de que existiam ou sejam. Palestras com títulos estranhos e sinopses avessas ao meu gosto usual. Tudo pela busca de furar a tal bolha e ser apresentado a algo novo e inusitado. Até revista tenho lido para buscar algo de um menu inesperado. Quero novidades. Quero ser mostrado ao que destoa.

Que tal "perder" duas horas em uma livraria procurando capas desconhecidas e lendo textos não esperados? Admito não ser tão simples fazer isso, afinal, temos muito com o que nos preocupar durante a semana geralmente corrida. Talvez caiba àqueles que se propõem a comunicar ter esse trabalho. Eu tenho o maior prazer de fazer isso e levo tudo na medida que posso para os vlogs, podcasts e aqui no blog. Fica a dica para os companheiros de jornada: furem a bolha, busquem novidades, espalhe-as. É provável que outra bolha seja criada, mas até isso será uma novidade.

Que novidade você tem para apresentar? Use os comentários para isso. Vamos discutir o que não é tão mainstream.